Portugal vê-se a braços com uma nova crise ao terminar o reinado de D. João V (1750)devido a:

- quebra nas remessas de ouro do Brasil;
- débil produção interna;
- balança comercial deficitária

A política económica de Marquês de Pombal, visou o fortalecimento do Estado, aplicar o dirigismo e proteccionismo, de forma a ultrapassar a crise económica.
Marquês de Pombal (1º ministro do rei D. José I) consciente da grande dependência do mercado inglês, nacionalizou o sistema comercial português (controlo pertence aos portugueses) através de:

- Criação da Real Junta do Comércio (1755), que regulava a actividade comercial;

- Expansão das Companhias Monopolistas com capitais privados e do Estado e às quais concediam subsídios para poderem concorrer com as inglesas e francesas. Ex: Companhia da Agricultura das Vinhas do Alto Douro (1757);

- Reactivação do sector manufactureiro seguindo a política do Conde de Ericeira: reforço às unidades de produção existentes e criação de novas. Ex. Real Fábrica de lanifícios de Portalegre, Real Fábrica do Rato, Real Fábrica da Seda, em Lisboa, etc..

- Criação do Erário Régio ou Tesouro Real (1761) para gerir a contabilidade pública

O resultado da aplicação destas medidas foi que a economia portuguesa no último quartel do século XVIII, viveu um período de estabilidade e de prosperidade nacional.