Engenheiro Duarte Pacheco


   

O engenheiro Duarte Pacheco ocupa em 1928, pela primeira vez um cargo político, com a nomeação para ministro da Instrução Pública.
Nesse tempo teve uma missão que se veio a revelar de uma importância decisiva para o Sec. XX Português:
Vai a Coimbra convencer Salazar a regressar à pasta das Finanças. Salazar encontrava-se desiludido com a experiência anterior dos cinco dias que participou do Governo de Cabeçadas e pela desgraça política financeira do General Sidel Cordes, com quem tinha tentado colaborar. 
É Duarte Pacheco que negoceia as condições extraordinárias que Salazar pretende para voltar a ocupar o cargo. A missão foi bem sucedida, tanto que Salazar toma posse a 28 de Abril desse mesmo ano.
Em 1933, como Ministro das Obras Públicas e Comunicações, inicia uma profunda modernização dos serviços dos Correios e Telecomunicações por todo o país. Neste mesmo ano, nomeia uma Comissão Técnica para estudar e elaborar um plano que pudesse levar à construção de uma ponte sobre o rio Tejo. Chega mesmo, no ano de 1934, a propor a construção de uma ponte rodo-ferroviária, em Conselho de Ministros.
É autor de projectos dos "novos Bairros Sociais" de AlvaladeEncarnaçãoMadredeus e Caselas, em Lisboa. Mandou construir a primeira autoestrada Lisboa-Vila Franca de Xira, pioneira da A1. Projectou a actual Av. de Roma, em Lisboa, da forma como ainda hoje permanece, do ponto de vista imobiliário.
Ao longo da sua carreira, quer como professor ou estadista, Duarte Pacheco promoveu, e revolucionou, o sistema rodoviário de Portugal, para além das inúmeras construções de obras públicas que mandou executar, tais como a marginal Lisboa-Cascais, o Estádio Nacional, e a Fonte Luminosa, em Lisboa. Foi sua, também, a criação do Parque de Monsanto, e contribuiu para a construção do aeroporto da cidade de Lisboa. Foi também, o grande responsável pela Organização da Exposição do Mundo Português, acontecimento singular do Século XX que influenciou em muitos aspectos o ritmo cultural das décadas que se seguiram.
Na manhã de 15 de Novembro de 1943, Duarte Pacheco ao regressar a Lisboa, depois de se ter deslocado a Vila Viçosa sofre uma acidente de viação, tendo o veículo oficial onde seguia embatido num sobreiro.
O ministro foi transportado para o Hospital da Misericórdia de Setúbal. Mal foi informado, Salazar seguiu para lá, fazendo-se acompanhar de um grupo de médicos reputados. De nada puderam valer e, na madrugada de 16, era confirmado o óbito de Duarte Pacheco, devido a uma hemorragia interna. Tinha 44 anos. Era natural de Loulé.

informação adaptada de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Duarte_Pacheco 

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